14 de janeiro de 2011

Sem dinheiro

Saindo do Forte nos encaminhamos para o Hotel e Restaurante Santa Isabel, onde a maioria do pessoal que estava no nosso ônibus de City Tour iria almoçar (e só aceitava dinheiro), isso já eram umas 14 horas. Quanto a nós... bom... primeiro teríamos que arrumar dinheiro, porque o que tínhamos estava no fim.
É uma longa história...
Tudo começou quando o agente de viagem nos sugeriu fazer um Travel Money Visa em USD (dólar americano), para não precisar carregar muito dinheiro e tal. Pela nossa pouca esperiência com viagens internacionais, me pareceu uma boa ideia e colocamos nosso rico dinheirinho em um cartão Confidence Visa, que não leva nome, apenas uma senha para saque, já que funciona como débito. Dinheiro em espécie, levamos pouco. E foi aí que tudo complicou.
Em Cuba (sim no país inteiro) não se aceitam cartões de débito. Lá estávamos nós às 14 horas, com fome e sem dinheiro, já que na noite anterior já havíamos gasto com jantar e uma ligação telefônica para o Brasil que custou uns 15 reais. Mas isso é outra história. Pela manhã já tivemos que usar o cartão de crédito internacional na loja de charutos, o que não é boa ideia porque sempre há taxas para pagar pelo uso e os estabelecimentos em Cuba cobram 11% a mais para quem usa cartão de crédito. E são raros os lugares que aceitam cartão, a maioria só quer saber é de dinheiro "vivo" mesmo. Apavorados com a falta de dinheiro, pedimos ao guia que nos indicasse um caixa eletrônico, desses tipo 24 horas, já que achamos que poderia ter a bandeira Visa. Surpresa! Não existem esses caixas eletrônicos!


Acabamos parando em uma Casa de Câmbio no meio da Havana Velha e tchram!!!! Tinham três caixas eletrônicos. Mas não! Nosso problema não se resolveu e os cartões Confidence foram recusados. Fui esperar na fila com passaporte na mão e na esperança que conseguisse sacar dinheiro. O atendente me olhou com cara feia e fez o maior descaso do mundo quando viu meu cartão escrito USD dólar em cima. Só faltou jogar no lixo, tamanha a recusa com coisas vindas da Terra do Tio Sam. Sem chance!
Resultado: tivemos que sacar dinheiro do cartão de crédito internacional visa (Ibis-Angeloni) e do cartão da conta da nossa empresa e rezar para não ter que pagar muitas taxas.

No fim das contas, faltou informação da agência de viagem e da Confidence (porque em Jaraguá informei que iriamos para Cuba), nos informando que em Cuba não há cartão de débito e não aceitam cartão emitidos por bancos americanos e nem em dólar. O que tínhamos que ter feito é ter levado Euros ou Dólares em espécie para converter lá.

Só pra lembrar, um Dólar valia na época R$ 1,80 e um Dólar vale 0,89 na conversão para o CUC (Peso Cubano Convertido), perdemos 11% na conversão mais as taxas do serviço.

Resolvido o problema era hora de tomar um Daiquiri.

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